FAÇA A DIFERENÇA...

Pense mais no seu próximo, menos em você
Não reclame que não tem dinheiro pra comprar aquela roupa,
pense que nesse exato momento tem alguem que nao tem dinheiro pra comer...
Não diga que está com frio porque tem algume que realmente está passando frio em algum lugar ai bem pertinho de você...
Não reclame da vida pois tem muitos alguem por ai que daria tudo para estar no teu lugar.
Pense nisso e faça a diferença!

O blogueiro

terça-feira, 22 de junho de 2010

ANTIGOS NOVOS PROBLEMAS SOCIAIS

Em pleno século XXI, grande parcela da população mundial padece com velhos inimigos, entre elas destacam-se a desigualdade social e a pobreza.

Por Alessandro Herrera

Estes problemas são os principais responsáveis por levar um grande contingente de pessoas (na maioria jovens não profissionalizados a procurar soluções à margem da lei) para tentarem sobreviver e serem aceitas no meio em que vivem.
Isso acaba gerando sérias e graves consequencias não só ao indivíduo mas também à sociedade em que ele atua.
Uma política séria, honesta e transparente de inclusão social aos desfavorecidos, com a finalidade de combater o analfabetismo, a informalidade, a fome e o desemprego deveraim ser pensadas para tentar combater a desigualdade social. Estas medidas devem ser uma forma de auxiliar na formação destas pessoas, prepará-las para ter as mesmas chances na busca por um emprego ou por um curso de profissionalização que é acessível a um cidadão que possui uma boa condição financeira.

Forma de sanar o problema

As nações que possuem um alto índice de pobreza e desigualdade social como por exemplo o Brasil deve concentrar esforços na melhoria das condições de vida das pessoas, desenvolvendo políticas para melhorar o atendimento a saúde pública e a alimentação, assegurando aos necessitados acesso aos cuidados básicos. No que diz respeito à desigualdade social, criar políticas de distribuição de renda, investimento em educação e na geração de empregos, de forma que os jovens tenham acesso à educação, e que o país tenha condições de oferecer no futuro uma oportunidade a maioria. Aos governantes, comprometer-se com as causas sociais e administrar os recursos públicos com habilidade, honestidade e transparência.
È comum nos últimos anos a realização de fóruns econômicos, onde os líderes de vários países se reúnem para debaterem sobre as decisões a serem tomadas para haver uma integração entre as nações e acabar com a pobreza e a desigualdade social no mundo, essa é uma iniciativa maravilhosa, mas desde que todos estejam realmente comprometidos em contribuir com sua parcela, e não apenas fazendo promessas para dar esperança aos necessitados.
A sociedade deve ser solidária e não ficar só esperando os milagres de um programa de governo, deve se mobilizar através de grupos, classes e associações e a exemplo de algumas ONGs, contribuir de forma significativa para a inclusão social de todos, cobrando por políticas transparentes, criando programas e ações para melhorar as condições de vida das pessoas necessitadas no combate a pobreza e a desigualdade social.
Este site tem o objetivo de promover um debate sobre as questões que geram a desigualdade social, as causas e propostas para tentar combater o problema que apesar de antigo, nunca foi solucionado.

“Os sete pecados capitais responsáveis pelas injustiças sociais são: riqueza sem trabalho;

prazeres sem escrúpulos; conhecimento sem sabedoria; comércio sem moral; política sem

idealismo; religião sem sacrifício e ciência sem humanismo.”

Mahatma Gandhi

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mais Desigualdade Social no Brasil

A Desigualdade Social continua a dividir o ser humano em duas categorias: os que tem e os que não tem o direito de viver com dignidade

Por Alessandro Herrera

As desigualdades sociais estão presentes em todo o país, o que se reflete em uma posição intermediária ocupada pelo Brasil no ranking de países do Índice de Desenvolvimento Humano (Human Development Index -HDI). Isso significa que ainda há muitas dificuldades a serem superadas nas áreas de educação, assistência social, saúde,emprego e distribuição de renda.
No Brasil a distribuição de renda ainda é um dos piores problemas do país. É o que indica o Radar Social, estudo divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que tem como objetivo ajudar no planejamento de políticas sociais.De acordo com a pesquisa, 1% dos brasileiros mais ricos ---1,7 milhão de pessoas--- detém uma renda equivalente a da parcela formada pelos 50% mais pobres (86,5 milhões de pessoas).

Solução

Solucionar esse quadro dramático em que o Brasil se enquadra,é urgente, para não só proporcionar a essa parcela considerável da população condições de crescer e de desenvolver para que consequentemente a economia nacional também cresça. Setores da economia estão ligados ao trabalhador comum, tanto eu quanto você. Isso mesmo. Quando não temos dinheiro e somos obrigados a comprar só o essencial, toda a economia é atingida pois por exemplo tributos não são arrecadados pelos governos, fica mais difícil para o lojista pagar seus funcionários que muitas vezes são dispensados devido à crises financeiras.
Políticas governamentais devem ser estrategicamente pensadas para que o povo possa crescer e com isso o país avance para que toda a população tenha uma melhor qualidade de vida, com mais saúde, trabalho, segurança e afins. Assim como determina a nova emenda da constituição, todos temos direito à felicidade.Está na constituição. Resta agora apenas que o governo possibilite a que precisa condições para que esssa lei saia do papel e se torne realidade na vida do povo brasileiro.

Pesquisa comprova que Brasil é oitavo país em desigualdade social no mundo

A pesquisa divulgada pela Folha Online no ano de 2005 comprova a desparidade quando se fala em distribuição de renda no país

Por Alessandro Herrera

O Brasil é o oitavo país em desigualdade social, na frente apenas da latino-americana Guatemala, e dos africanos Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia, segundo o coeficiente de Gini, parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda.

O coeficiente de Gini varia de zero a 1,00. Zero significaria, hipoteticamente, que todos os indivíduos teriam a mesma renda e 1,00, mostraria que apenas um indivíduo teria toda a renda de uma sociedade.

O índice brasileiro foi de 0,593 em 2003, segundo o relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em 177 países.

De acordo com o documento, no Brasil 46,9% da renda nacional concentram-se nas mãos dos 10% mais ricos. Já os 10% mais pobres ficam com apenas 0,7% da renda. Na Guatemala, por exemplo, os 10% mais ricos ficam com 48,3% da renda nacional, enquanto na Namíbia, o país com o pior coeficiente de desigualdade, os 10% mais ricos ficam com 64,5% da renda.

Economia

O documento destaca ainda que a desigualdade social pode travar a expansão econômica e tornar mais difícil que os pobres sejam beneficiados pelo crescimento. "Altos níveis de desigualdade de renda são ruins para o crescimento e enfraquecem a taxa em que o crescimento se converte em redução de pobreza: eles reduzem o tamanho do bolo econômico e o tamanho da fatia abocanhada pelos pobres", diz o relatório.

Ao alertar para a gravidade das diferenças sociais no mundo, o representante do PNUD, Ricardo Fuentes, afirmou que em uma hora cerca de 1,2 mil crianças morrem no mundo, o que equivale a três tsunamis por mês. "As desigualdades limitam o avanço das metas [objetivos do milênio, traçados para 2015], disse.

Segundo ele, os progressos não tem sido suficientes, e o relatório do PNUD servirá como um alerta para a Assembléia Geral das Nações Unidas marcada para este mês. "Vai chamar a atenção dos chefes de Estado para estes que são problemas do mundo", disse.

Segundo ele, a "extrema desigualdade" limita até mesmo a legitimidade política de alguns governos, e deve ser objeto de políticas públicas específicas.

Simulação

Uma simulação do PNUD revela que o Brasil cairia 52 posições no ranking do IDH caso o índice fosse calculado com base na renda dos 20% mais pobres e não no PIB (Produto Interno Bruto) per capita. O país passaria, então da 63ª colocação para o 115º lugar entre os 177 países avaliados. Esse resultado seria obtido mudando somente a variável renda, sem alterar os indicadores de educação e longevidade.

O estudo revela ainda que a transferência de 5% da renda dos 20% mais ricos do país para os mais pobres seria capaz de retirar 26 milhões de pessoas da linha da pobreza e reduzir a taxa de pobreza de 22% para 7%.

Na avaliação do PNUD, segundo o relatório, para que as "Metas do Milênio" sejam atingidas é preciso uma ampliação substancial da qualidade e quantidade de ajuda ao desenvolvimento, além de bases mais justas para o comércio internacional e a redução de conflitos violentos entre os povos.

Entre as chamadas "Metas do Milênio", estão a de reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, tanto a porcentagem de pessoas cujo rendimento é inferior a US$ 1 por dia quanto o percentual da população que sofre de fome. Também fixa a meta de reduzir o índice de mortalidade de crianças com menos de cinco anos em dois terços e o índice de mortalidade de mães, em três quartos até 2015.